sexta-feira, 22 de junho de 2012

Na Trilha do Trem... com destino virtual

Depoimento de Valdecirio Teles Veras, por ocasião do lançamento do seu livro Na Trilha do Trem
"O homem escritor: nordestino, advogado de trabalhadores e andreense por opção. Claro que em toda a prosa está por trás o homem, portanto há um pouco de autobiografia. Muitas vezes uma frase, uma única frase ouvida na infância, pode se tornar um conto. Na ficção em si estes fatos autobiográficos ficam diluídos e não se sabe onde se esconde a realidade e começa a ficção. Já no Diário exige mais sinceridade, mas se ficar só na realidade o texto pode parecer careta e narcisista. Ficar na base do eugenismo. Para isso além de me desnudar, busquei a memória ( memória do que aconteceu e do que não aconteceu, como diria Cláudio Willer), “viajei” até minha cidade de origem e trouxe um pouco de minha alma que ficou lá, de parentes, da terra, da sua cultura. É verdade que sempre volto a minha cidade natal para dialogar com a alma que deixei lá. O que está no meu Diário é um relato sincero. Escrevi aquilo que me tocou, que se passou na Região, fora dela, no ano de 1999 e antes dele quando eu mexia com a memória. É um relato sincero, repito, como deve ser toda narrativa não ficcional."
Agora, vamos aguardar os posts neste diário virtual.

4 comentários:

  1. Floripes Olival Agrela Sola22 de junho de 2012 às 08:57

    Para quem não me conhece, eu sou cunhada do Teles, ou Valdecirio, como quiserem. Eu não tenho o dom da palavra e não tenho nenhuma pretensão em tê-lo.
    Em homenagens de família eu sempre tive o desejo de manifestar-me, mas a timidez sempre me impediu.
    Hoje o desejo se tornou mais intenso e eu vou tentar dizer algumas palavras sobre ele, que, tenho certeza, já são de conhecimento de alguns ou todos.
    Conheço o Teles há uns 42 anos e presenciei até hoje que a sua integridade, a sua postura ímpar, o respeito pelas pessoas, a humildade, ajudando sempre a todos sem esperar nada em troca, nunca foram abalados, pelo contrário, estão mais firmes.
    Até o seu silêncio aprendi a respeitar.
    Por isso, diante de todos, torno a repetir a minha admiração hoje e sempre.
    Que Deus faça mais homens como você Teles.

    Floripes

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    1. VALDECIRIO TELES VERAS27 de junho de 2012 às 10:28

      Floripes, acredite, a recíproca é verdadeira. Valdecirio

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  2. este meu sobrenome sobreposto ao meu agrela de nascimento (e, posteriomente, adotado literariamente) não se deu por acaso. há 40 anos, intuía que esse seria meu fado/destino, comunhão de corpo e espírito. assim foi e aqui estamos, sem saber mais como andar sozinhos, ainda que cada um de nós permaneça indivíduo livre para pensar. luzia teles veras, minha "filha" mais velha e irmã mais nova (de sangue) do titular deste blog, em silêncio e sempre de forma dedicada, desprendida, generosa e competente, elaborou este blog e presenteou o irmão no dia dos seus 70 anos. silencioso que é, mas sempre atento com o mundo ao seu redor, Valdecirio Teles Veras manterá, temos certeza, este espaço preenchida com o produto de seu pensar, seu saber acumulado, compartilhando conosco, amigos e leitores. dtv

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  3. É bom ser acrescentado. O Teles Veras foi adotado, a partir de 1972, como sobrenome da família Teles Veras, pelos demais irmãos. Se Dalila passou a usar o Teles Veras eu adotei a sua nacionalidade portuguesa,apenas sacramentando aquilo que era de fato, por afinidade, passou a ser de fato e de direito.Qualquer dúvida perguntem ao amigo Abel que ele dirá que sou português do Arco da Calheta.Já Isabel Ferreira dirá que sou português da Baixa da Banheira. A Manuela responderá que sou do Funchal, capital da Ilha da Madeira, Portugal. Em Luzilândia eles dirão que sou o filho do Otílio e de dona Senhorinha, nascido na Malhada dos Teles, em Luzilândia, no Piaui, com letra maiúscula. Viva o Sincretismo

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