"O homem escritor: nordestino, advogado de trabalhadores e
andreense por opção. Claro que em toda a prosa está por trás o homem, portanto
há um pouco de autobiografia. Muitas vezes uma frase, uma única frase ouvida na
infância, pode se tornar um conto. Na ficção em si estes fatos autobiográficos
ficam diluídos e não se sabe onde se esconde a realidade e começa a ficção. Já
no Diário exige mais sinceridade, mas se ficar só na realidade o texto pode
parecer careta e narcisista. Ficar na base do eugenismo. Para isso além de me
desnudar, busquei a memória ( memória do que aconteceu e do que não aconteceu,
como diria Cláudio Willer), “viajei” até minha cidade de origem e trouxe um pouco
de minha alma que ficou lá, de parentes, da terra, da sua cultura. É verdade
que sempre volto a minha cidade natal para dialogar com a alma que deixei lá. O
que está no meu Diário é um relato sincero. Escrevi aquilo que me tocou, que se passou na Região, fora
dela, no ano de 1999 e antes dele quando eu mexia com a memória. É um relato
sincero, repito, como deve ser toda narrativa não ficcional."
Agora,
vamos aguardar os posts neste diário virtual.
Para quem não me conhece, eu sou cunhada do Teles, ou Valdecirio, como quiserem. Eu não tenho o dom da palavra e não tenho nenhuma pretensão em tê-lo.
ResponderExcluirEm homenagens de família eu sempre tive o desejo de manifestar-me, mas a timidez sempre me impediu.
Hoje o desejo se tornou mais intenso e eu vou tentar dizer algumas palavras sobre ele, que, tenho certeza, já são de conhecimento de alguns ou todos.
Conheço o Teles há uns 42 anos e presenciei até hoje que a sua integridade, a sua postura ímpar, o respeito pelas pessoas, a humildade, ajudando sempre a todos sem esperar nada em troca, nunca foram abalados, pelo contrário, estão mais firmes.
Até o seu silêncio aprendi a respeitar.
Por isso, diante de todos, torno a repetir a minha admiração hoje e sempre.
Que Deus faça mais homens como você Teles.
Floripes
Floripes, acredite, a recíproca é verdadeira. Valdecirio
Excluireste meu sobrenome sobreposto ao meu agrela de nascimento (e, posteriomente, adotado literariamente) não se deu por acaso. há 40 anos, intuía que esse seria meu fado/destino, comunhão de corpo e espírito. assim foi e aqui estamos, sem saber mais como andar sozinhos, ainda que cada um de nós permaneça indivíduo livre para pensar. luzia teles veras, minha "filha" mais velha e irmã mais nova (de sangue) do titular deste blog, em silêncio e sempre de forma dedicada, desprendida, generosa e competente, elaborou este blog e presenteou o irmão no dia dos seus 70 anos. silencioso que é, mas sempre atento com o mundo ao seu redor, Valdecirio Teles Veras manterá, temos certeza, este espaço preenchida com o produto de seu pensar, seu saber acumulado, compartilhando conosco, amigos e leitores. dtv
ResponderExcluirÉ bom ser acrescentado. O Teles Veras foi adotado, a partir de 1972, como sobrenome da família Teles Veras, pelos demais irmãos. Se Dalila passou a usar o Teles Veras eu adotei a sua nacionalidade portuguesa,apenas sacramentando aquilo que era de fato, por afinidade, passou a ser de fato e de direito.Qualquer dúvida perguntem ao amigo Abel que ele dirá que sou português do Arco da Calheta.Já Isabel Ferreira dirá que sou português da Baixa da Banheira. A Manuela responderá que sou do Funchal, capital da Ilha da Madeira, Portugal. Em Luzilândia eles dirão que sou o filho do Otílio e de dona Senhorinha, nascido na Malhada dos Teles, em Luzilândia, no Piaui, com letra maiúscula. Viva o Sincretismo
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